Os pais de Beatriz Angélica, Lucinha Mota e Sandro Romilton, e uma caravana com cerca de 40 pessoas do movimento Beatriz Clama por Justiça, estão no Palácio das Princesas, em Recife/PE, onde vão realizar mais uma manifestação, pedindo respostas e celeridade às investigações do assassinato da menina.
De acordo com Michelle Chaves, madrinha de Beatriz, o prédio do Palácio das Princesas está fechado e cercado por grades e policiais, como aconteceu durante manifestação realizada em julho do ano passado. 
Lucinha Mota está em greve de fome e declarou que só vai sair do jejum quando for recebida e ouvida pelas autoridades pernambucanas. O grupo pretende cobrar do atual Secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, e do Chefe da Polícia Civil do estado, Joselito Kherle do Amaral, respostas sobre o pedido de acesso ao inquérito do caso, enviado em agosto deste ano.
Os pais da menina também querem respostas sobre as perícias feitas no sistema de gravação de vídeo da Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina-PE, já que existem suspeitas de que um funcionário da escola teria apagado as imagens do suposto assassino da menina. Eles também pedem a prisão do referido funcionário.
Lucinha Mota também quer que a delegada responsável pelas investigações do crime, Gleide Ângelo, se comprometa através de documento oficial, a cumprir as exigências feitas pela família de Beatriz.
Ainda de acordo com as informações, uma coletiva de imprensa será realizada a partir das 16h, na capital pernambucana. Na ocasião, Lucinha vai revelar o nome do funcionário acusado de apagar as imagens do assassino da filha e dos funcionários que teriam dado fuga ao criminoso, segundo a mãe da criança.
▬ AUTORIDADES RECEBEM PAIS DE BEATRIZ
Os pais da menina Beatriz Angélica, Lucinha Mota e Sandro Romilton, foram recebidos pelas autoridades pernambucanas. Eles se reuniram com o atual Secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua,  com o Chefe da Polícia Civil do estado, Joselito Kherle do Amaral e com a delegada responsável pelas investigações do caso, Gleide Ângelo, entre outras autoridades.
Alguns integrantes do movimento Beatriz Clama por Justiça e o advogado da família da menina, Jaime Badeka Filho, também participaram da reunião.
Em julho do ano passado, os pais de Bia foram à Recife, junto com um grupo de aproximadamente 50 pessoas, onde entregaram ao governador, um abaixo-assinado com milhares de assinaturas solicitando agilidade nas investigações. Na ocasião, Paulo Câmara se comprometeu a atender todas as demandas apresentadas.
Durante uma reunião que contou com a presença dos pais da menina, do Secretário de Defesa Social Alessandro Carvalho e do então Chefe Geral da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, de Antônio Barros, a cúpula do governador prometeu buscar uma parceria com a Perícia Técnica do Estado da Bahia, além de contactar um Programa Internacional de Gerenciamento de vídeos.
Apesar das promessas, quase dois anos após o crime, ninguém foi preso e as investigações parecem não terem avançado.

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