A gordura no fígado, clinicamente conhecida como esteatose hepática, é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do órgão que, por normalmente não apresentar sintomas óbvios, pode ter seu diagnóstico tardio e causar problemas graves de saúde.
Se a condição não for tratada, pode evoluir para uma cirrose hepática, quando o tecido do fígado é substituído por fibroses, que, em casos avançados, pode exigir até um transplante do órgão. Além disso, a cirrose é fator de risco para o câncer de fígado.
▬ Gordura no fígado: como saber se eu tenho?
O diagnóstico certeiro de esteatose hepática só pode ser obtido através de exames de sangue ou por ultrassonografia abdominal, tomografia ou ressonância magnética, uma vez que a condição nem sempre dá sinais claros. Uma evolução no quadro, no entanto, pode apresentar sintomas como:
→ Aumento do volume abdominal
→ Dor na parte superior direito do abdômen
→ Fadiga
→ Icterícia
→ Fezes claras
→ Alterações do sono
→ Confusão mental
→ Tremores
→ Inchaço dos membros inferiores
▬ Gordura no fígado: causas e prevenção
A esteatose hepática pode ter várias causas, como consumo excessivo de bebidas alcoólicas, diabetes, níveis altos de colesterol ou triglicérides, diabetes, hepatites virais e, principalmente, sobrepeso e sedentarismo.
É possível evitar e até mesmo reverter um quadro de gordura no fígado de forma simples, adotando uma alimentação balanceada, rica em fibras e verduras e reduzindo o consumo de gordura animal e carboidratos. Não há medicamentos específicos para tratar a condição.
MSN