Representantes das gestões municipais de Juazeiro e Petrolina se reuniram nesta terça-feira, 19, no Paço Municipal da cidade baiana, para discutir questões relacionadas ao serviço de transporte público via aplicativo da internet Uber. O encontro contou com a presença do diretor da Agência Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA), Geraldo Miranda, do secretário executivo de Tributação da cidade Pernambucana, Edilson Nascimento, do diretor- presidente da Companhia de Segurança, Trânsito e Transportes (CSTT) de Juazeiro, Damião Medrado, do Secretário de Governo, Clériston Andrade, e do Procurador Geral do Município, Eduardo Fernandes.
Foram debatidas questões referentes à regulamentação, bem como a tributação que vai incidir sobre o serviço. No encontro, um consenso: as duas cidades unidas pelo Rio São Francisco pretendem buscar uma solução em conjunto. “Petrolina e Juazeiro não podem ser tratadas de maneiras distintas. Nós somos praticamente uma só cidade quando se trata de serviços. Essa forma de regulamentação do UBER que a gente busca neste momento é que façamos de forma conjunta, para que não exista nenhum tipo de disparidade, nem desencontros com relação a este tipo de regulamentação. Vale salientar que nós não vamos abandonar os segmentos de taxistas, nem de mototaxistas. O que pretendemos é equilibrar”, declara o gestor da AMMPLA, Geraldo Miranda.
Para Damião Medrado, o município está atento a este novo serviço de alcance mundial e espera que todos sejam beneficiados. “De certo modo, isto já era aguardado. E nós já estamos dialogando com a nossa equipe e com o pessoal do governo de Petrolina para que possamos estabelecer uma tarifação justa e que não afete os serviços similares já existentes, como taxis e mototáxis”, destaca o diretor-presidente da CSTT.
O secretário de Governo de Juazeiro agradeceu aos representantes da gestão petrolinense pela disponibilidade em dialogar para a implantação legal deste serviço. “É um tempo em que pensamos em crescimento de forma conjunta, com diálogo. Os serviços interessam as duas cidades. Assim, temos por obrigação pensar em parceria, com civilidade e com vistas ao desenvolvimento, e sem bairrismo”, ressalta Clériston Andrade.
Ascom - Juazeiro