Vendo, observando, andando, sentindo e vivenciando, chego a conclusões que não permitem devaneio, por ela não esconder fatos, nem dados apontadores da piora nas condições sociais do Brasil, com estimativa de maior agravamento a médio e longo prazo, caso não haja uma concreta mudança conjuntural favorável ao processo de desenvolvimento econômico com inclusão social (...).
► Uma Reviravolta – desculpas esfarrapadas, jogo de empurra, atitudes viciadas, maus exemplos políticos, desvirtuações institucionais, autoridades sem vergonha de prevaricar (...) é o que temos visto nos últimos tempos na vida publica institucional da Nação Brasileira, com mais de uma visão e analise conjuntural, denunciando e também acobertando!... Não há uma unicidade de compreensão sobre os acontecimentos que mexeram com a vida da sociedade em seus mais diversos aspectos. Muito menos, nos encaminhamentos relacionados ao futuro da vida do povo!
► Na Política - A quantidade de pessoas públicas e respectivas instituições da República com nome envolvidos em contundentes e supostos casos de desvio (roubo) do dinheiro público e da imprensa, é enorme, com suspeição de que poderia ser bem maior. Parece haver algo que dificulta, propositadamente, o indiciamento mais intenso e em maior quantidade no Planalto Central, na Câmara Federal e no Senado da República, deforma que, “quem não é tolo pode ver”.
► Na Economia – Se sabe que uma crise econômica mundial, natural do capitalismo, afetou a nossa economia: reduziu a produção; desempregou trabalhadores; derrubou a arrecadação dos entes federados (Prefeitura, Estado e União); a população volta a ser atingida pelo empobrecimento; baixou o poder de consumo das pessoas – num chamado “efeito dominó”, onde pouco se discute tal situação para dificultar, a meu ver, a compreensão popular. Os cortes no social reduziu a renda popular, diminuindo a circulação do dinheiro, enfraquecendo o comércio, e por que não a economia.
► No Social – O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano que mede a evolução dos direitos sociais, individuais e coletivos, resultantes das políticas públicas bem aplicadas, controlado por organismos internacional, aponta que a qualidade de vida da população brasileira sofre piora após agravamento da crise econômica mundial e que atinge ao Brasil, com a mudança de governo via impeachment com duras e graves críticas, advinda do lado da população que se diz vitimada.
Sabe-se, que bem ali, em 2018, haverá eleição presidencial, onde os partidos políticos, as forças sociais disputarão a ocupação do cargo público mais expressivo da nação, a Presidência da República, paralelo a outros como os de governadores, senadores da república, deputados federais e estaduais. Por menos discutido que seja, por maior que tenha sido o processo de manipulação das mentes humanas, se pode perceber que há a legitima ideologização da política, da economia, do social e dos agrupamentos sociais. O que parece é que os “fiadores” do impeachment da Dilma Rousseff (...) a elite econômica e midiática, não vê/ver a tendência eleitora futura como uma incógnita, pois, mesmo com ar de manipulação os grandes noticiários deixam claro as suas preocupações com uma suposta tendência eleitoral que lhes contrariaria.
Por Laurenço Aguiar – Militante Socialista