O Congresso Nacional aprovou ontem o texto do Orçamento de 2016, que estima as receitas e fixa as despesas para o ano que vem. Entre outros pontos, o texto prevê arrecadação federal com a criação da nova CPMF e estabelece que a meta de superávit primário (economia que o governo tem que fazer para pagar os juros da dívida) será de 0,5% do PIB, o equivalente a R$ 30,5 bilhões – desse valor, R$ 24 bilhões são a meta do governo federal, enquanto R$ 6,5 bilhões são a meta de estados e municípios.
Pelo texto, o salário mínimo passa dos atuais R$ 788 para R$ 870,99, a vigorar a partir de 1º de janeiro. O Orçamento prevê PIB de -1,9%; inflação de 6,47%; câmbio do dólar a R$ 4,09; e juros de 13,99%.
A receita prevista para 2016 é de R$ 2,95 trilhões, valor semelhante ao das despesas. Do total de despesas, o Orçamento estabelece a destinação de R$ 500 milhões para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, que transmite o zika vírus (responsável pelos casos de microcefalia), a dengue e a febre chikungunya.
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