Após a assinatura do decreto que regulamenta as atividades das baianas de acarajé de Salvador, a coordenadora nacional da ABAM (Associação Nacional das Baianas do Acarajé), Rita Santos, disse que a iguaria poderá deixar de ter a salada. Ela explica que a decisão tem base nos dados apresentados pela vigilância sanitária.
- Em um dos cursos que tivemos com as baianas do Pelourinho, a vigilância sanitária mostrou que, nas coletas dos alimentos, 50% dos problemas que encontravam eram na salada.
Rita afirma ainda que não se trata de uma imposição e que a decisão será discutida com as baianas.
- Existe baianas e baianas. Há aquelas que manuseiam os alimentos de forma adequada e preparam a salada com cuidado. Mas, há também aquelas que não refrigeram adequadamente e até compram o tomate na hora, para fazer a salada no tabuleiro.
Em nota, a prefeitura por meio da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), informou que em nenhum momento determinou a proibição da comercialização de saladas nos tabuleiros das baianas de acarajé. Ainda segundo o órgão, nas capacitações realizadas rotineiramente junto à categoria, são prestadas orientações sobre a implantação e implementação de boas práticas de manipulação de alimentos, o que inclui o preparo das saladas. Os riscos à saúde são eliminados quando há boa higiene do local de preparo e do próprio manipulador.
Fonte: R7

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