Minutos após a queda que resultou na morte de um menino de quatro anos no sábado (11), em Praia Grande, no litoral de São Paulo, houve gritaria e desespero. Pelo menos foi o que contou uma uma vizinha ao G1. "Achei que tinha caído algo de 1.000 kg, e não uma criança. Ouvi muitos gritos, mas ele já estava no chão, deitadinho", disse Cristina Cabral Batista. O barulho assustou os moradores.

Segundo informações do portal, o menino Yuri Martins Arroio, 4 anos, sofreu uma queda do 16º andar de um prédio. Em depoimento, o pai, que mora sozinho com o filho, afirmou que percebeu o silêncio no apartamento e que quando passou a procurar pelo filho, por volta das 3h, ele já teria caído. A polícia investiga o caso.

De acordo com o depoimento do pai, o empresário Wesley Ignoti Arroio, ele havia saído e quando voltou ao apartamento, uma cobertura, se deu conta de que o menino havia sumido. Ele procurou por todos os cômodos, inclusive na piscina, sempre o chamando, sem resposta. Quando olhou para baixo do edifício, viu o menino caído na rampa do estacionamento, desacordado.

Segundo a vizinha, Cristina, o pai do menino gritava bastante e chegou a passar mal ao ver a criança no chão do prédio. "Ele gritava muito, batia nas coisas. Depois, ele desceu e gritou ainda mais. Era uma gritaria enorme. A polícia chegou e levaram ele ao hospital para tomar um calmante. Algumas horas depois, ele voltou para fazer a reconstituição do crime", falou.

FALTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Segundo o descrito no boletim de ocorrência, o apartamento em questão não possui grades ou redes de proteção. A polícia já solicitou junto à administração do condomínio as imagens das câmeras de monitoramento, que podem ajudar nas investigações. Ele foi liberado após prestar depoimento. O caso foi registrado como homicídio culposo e morte suspeita na Delegacia Sede da cidade.


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