Um conjunto atitudes, envolvendo também cidadãos e cidadãs comuns, como se fosse uma falsa solidariedade de quem tem, ou controla dinheiro público, têm, há décadas e décadas, movimentado um conjunto de “negócios” – envolvendo objetivamente políticos e eleitores, num tremendo prejuízo financeiro para a Prefeitura, o Município, ou a sociedade em si!... Mas, observo que a população, em maioria, observa isso e começou a reagir noutra lógica de pensamento e querer social, e, isso está muito claro, inclusive, nas colocações verbais pessoais, aqui, acolá.

Ao final de um período de mandato de quatro anos dos poderes Executivo e Legislativo eu quero, com base na “sabedoria popular”, nomear tudo que sei e me lembro, referente aos “vícios” da cultura política social de um Sistema Político Social Ideológico, e que tem contribuído para causar miséria na vida de um povo bom, mas, que muitas das vezes fez o mau a si mesmo, achando que estava levando vantagem – deixando de ser autor da sua condição de cidadania para ser cliente político, as vezes até cometendo “crime”.

Plantar cebola, distribuir combustíveis, emprego fantasma, doar bebidas alcoólicas, compras de carros/casas/terrenos/animais, distribuição de: cereais; botijões; óculos; dentaduras; exames médico; conserto de: veículos; e motores agrícolas; tratores; pagamentos de propina para vereadores, “uso indevido” das contribuições dos servidores ao INSS, a alimentos da merenda escolar e do hospital por tantas e tantas vezes foram parar em casas de “gente”, material de consumo dos escritórios foram levados pra “casa”, compras em estabelecimentos comerciais com valores 300% maior que o de mercado, gastos ilegais na justiça, até pagamentos de relações sexuais. Isso tudo envolveram uma quantidade tão grande de MILHÕES do dinheiro da Prefeitura – direta e indi retamente, que seria impossível calcular o valor total exato.

Sem se falar na grande dívida com a autarquia SAAE, onde tem casa de político que deve quase R$ 20.000,00 (vinte mil reais) de contas de água – a divida geral por conta do vício representa uma montanha de dinheiro público “renunciado”. Os pedaços tirados das obras nos mais diversos “tamanhos” foram de um valor financeiro enorme. As tramas feitas com o “dinheiro vivo” por dentro da Prefeitura, às vezes sem o prefeito nem saber, representam grande valor.

Superfaturamento de preços e valores de serviços, adulteração de documentos, apropriação particular de materiais de construção, recebimento de propinas em compras da prefeitura, “notas fiscais frias”, botar dinheiro na conta de servidores para depois ir buscar na casa deles e delas, já “desperdiçaram” uma montanha do dinheiro público.

Tenho certeza que não sei de tudo, e devo não ter lembrado tudo que sei. Garanto que essa minha atitude denunciante não tenho qualquer “birra política”; despeita pessoal; e nem qualquer vaidade em tratar de coisas tão complicadas!... Tem sim, a preocupação com a forte e cristalina relação que esse mundo de crimes tem com o caos social que impõe sofrimento às pessoas, pela ausência dos serviços públicos essenciais a exercício da cidadania.

Sei que é difícil acabar com isso tudo de vez. Tenho certeza que muito disso vai ter fim a partir de 2017. Muitas coisas relacionadas às necessidades da parte mais carente da população podem e devem ser mantido através de Programas Sociais. Os ricos e a “classe média local”, que se relacionaram historicamente com “vícios da politicagem”, devem começar a entenderem que precisam contribuir para uma cidade e um município melhor.

O município não pode perder essa oportunidade de melhorar, pra valer, social e economicamente. Nem deve adia-la, pois já são 183 anos de emancipação política com essa natureza vilipendiosa, com poucas mudanças de períodos, e, eu só tratei aqui de coisas que pelo menos, uma expressiva parte da população sabe, por ter observado e/ou visto falar!...   Uns com mais, e, outros com menos detalhes, mas, que sabem, sabem!


Artigo de: 
Laurenço Aguiar do Nascimento 
Cidadão Defensor Histórico dos Direitos Sociais, das Políticas Públicas, da Coletividade e da Ética na Política