Chegou aquele momento do ano esperado por muitos: a hora de receber o 13º salário. Muitos já guardam o valor para festas de fim de ano ou para os gastos extras do começo do ano que segue. Outros, usam para amortizar dívidas. Veja dicas do que fazer com o seu:

▬ Se você está sem dívidas

Caso não tenha um fundo de emergência, comece a fazer uma poupança para não correr riscos de ser pego desprevenido e acabar se endividando. Pense no investimento como uma forma de realizar objetivos a médio e longo prazo.

Tente utilizar entre 50% a 60% com as festas de fim de ano, presentes, férias e outras despesas, alocando 40% do recurso para uma poupança para situações inesperadas.

Se você não tem dívidas e possui uma boa reserva para emergências, utilize parte do recurso extra para agilizar o alcance de algum objetivo financeiro, como a troca do carro ou aquisição de um imóvel.

▬ Se você está endividado

O planejamento é essencial para que você não entre em um processo de inadimplência. Com isso, você sabe quais as despesas que terá com ceia e presentes, por exemplo, e não deve assumir nenhum compromisso que não tenha capacidade de pagar.

Outra opção é criar um fundo de emergência. Caso você fique desempregada, por exemplo, esta quantia pode dar uma certa tranquilidade. Quanto maior o recurso, maior é a tranquilidade.

Você pode reservar parte do dinheiro para o pagamento das despesas do início do ano. É interessante pagar os tributos a vista para obter descontos.

▬ Se você está superendividado

Tenha consciência da sua situação atual. Antes de pensar no destino do 13º, o ideal é que seja feito um orçamento, classificando as dívidas em ordem de grandeza.

Priorize as contas das concessionárias públicas de água, luz e telefone, principalmente se já estiver em uma situação de inadimplência e avaliar, sobre as demais dívidas, quais são as dívidas mais caras.

A negociação também é uma ótima saída, porque as empresas têm interesse em receber o pagamento, mesmo não sendo no valor integral da dívida contraída.


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