A Conmebol oficializou, na tarde desta segunda-feira (5), o time da Chapecoense como campeão da Copa Sul-Americana de 2016. A equipe catarinense jogaria a final contra o Atlético Nacional de Medellín, porém, foi impedida por conta da tragédia com o avião que levava jogadores e comissão técnica.

"A Confederação Sul-Americana de Futebol confirma que o conselho da Conmebol, em sua qualidade de autoridade permanente encarregada de cumprir os Estatutos da Instituição decidiu declarar a Associação Chapecoense de Futebol campeã da edição 2016 da Copa Sul-Americana", informou a entidade em nota.

Com o título, a Chape automaticamente garantiu vaga na Taça Libertadores da América e na Recopa Sul-Americana do próximo ano. O time também conquistou o prêmio de dois milhões de dólares pela conquista. Na Recopa, a Chapecoense enfrentará justamente o Nacional, atual campeão da Libertadores.

Segundo a Conmebol, o pedido feito pelo Atlético Nacional para que a Chapecoense ficasse com o título foi decisivo. A atitude do alviverde de Medellín rendeu a equipe colombiana o prêmio "Centenário Conmebol de Fair Play", garantindo ao time ainda a quantia de um milhão de dólares. 

▬ CBF não dará imunidade a rebaixamento, diz presidente da Chape

Alguns clubes brasileiros emitiram nota pedindo para que a CBF concedesse imunidade de rebaixamento ao clube catarinense por três anos. Em entrevista ao "Esporte Interativo", nesta segunda-feira, o presidente em exercício do Verdão do Oeste, Ivan Tozzo, negou que a entidade acatará o pedido.

Falei com o presidente Marco Polo Del Nero e o secretário-geral Walter Feldman e isso não existe. Não tem como eles fazerem. Eles querem nos ajudar, os clubes estão tentando nos ajudar, querendo emprestar jogadores, mas garantir três anos (de imunidade a rebaixamento) é impossível, e nós no ano 2017 estamos garantidos na série A. Temos que fazer um bom planejamento para no ano de 2017 continuarmos na série A e fazer com que a Chapecoense seja sempre grande", declarou Tozzo.


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