Prestes a completar 100 jogos pela Seleção Brasileira na terça-feira (15), contra o Peru, o lateral-direito Daniel Alves comentou o marco. Além de comemorar o feito, analisou a má fase técnica pela qual o grupo passou e  criticou problemas de gestão, com indiretas também para o ex-técnico Dunga.
É uma alegria muito grande atingir essa marca. Às vezes não cai a ficha, por tantas coisas boas que vivi na Seleção”, disse o baiano da Juventus.
(O momento ruim) foi resultado de coisas não tão boas que estavam fazendo, tanto no institucional como no campo. Acho que conseguimos melhorar porque conseguimos entender o que você precisa fazer para jogar bem. O pessoal de cima também entendeu, colocando gente inteligente, rodada, experiente para administrar o time. O campo é apenas reflexo de tudo o que há em volta”.
Daniel elegeu as finais da Copa América de 2007 e da Copa das Confederações de 2009 como seus grandes momentos na Seleção. Sobre o pior, ele falou da Copa América deste ano, quando o Brasil foi eliminado para o Peru.
Eu pensava que pior do que aquilo a gente não podia fazer. Chegou um momento que achava que não teria liberdade para fazer com que a situação mudasse. A única forma era uma entrevista que dei dizendo que precisava mudar. As coisas mudaram, voltaram a acontecer para melhor. Estamos colhendo frutos, já que os jogadores continuam os mesmos. Mudou pouca coisa, e o que mudou era o necessário”, completou, em clara referência a Dunga.

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