Não dá para ter certeza que sim nem que não (veja os prós e os contras abaixo). A prática de adiantar o relógio no verão (quando os dias são mais longos e a luz do Sol fica disponível por mais tempo) foi criada em 1885 e adotada pela primeira vez em 1916, na Alemanha – era um jeito de diminuir os gastos do país com combustível, usado para produzir energia elétrica durante a 1ª Guerra Mundial. No Brasil, a medida foi decretada durante o governo Vargas no ano de 1931 em todo o território (atualmente vigora apenas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Hoje, mais de 70 países adotam o horário de verão ao redor do mundo, cada um com suas próprias regras. Os países que ficam na linha do Equador, por exemplo, não utilizam a prática, já que há pouca diferença entre a duração dos dias e das noites.
► PRÓS
Adiantando o relógio, o sol se põe mais tarde e a luz natural fica disponível por mais tempo, diminuindo o gasto de energia elétrica. Em 2014, o Brasil estimou uma economia de R$ 405 milhões no consumo de eletricidade durante o horário
O dia mais longo incentiva a população a praticar caminhadas e outros esportes ao ar livre, e também a visitar parques e outras atrações turísticas depois do horário de trabalho, enquanto o sol ainda está presente
Acordar antes do nascer do sol não é problema para alguns agricultores: para eles, começar a jornada dentro da lavoura mais cedo é uma chance para que o trabalho no campo renda ainda mais
► CONTRAS
Estudos realizados em parte dos EUA, Austrália e Japão perceberam o aumento do consumo de energia em até 3% no horário de verão. Isso pode ser causado pela energia extra utilizada de manhã, já que o sol demora mais para nascer
O vai e vem dos ponteiros interfere em nosso relógio biológico, compromete a qualidade do sono e aumenta as chances de problemas cardíacos em até 10% nos primeiros dias de adaptação ao novo horário
A mudança causa estresse nas vacas leiteiras, já que os fazendeiros tiram seu leite uma hora antes. Em algumas lavouras, o sol é necessário para evaporar o orvalho antes da colheita e garantir a qualidade do produto

▬ Curiosidade: Custa entre US$ 500 milhões e 1 bilhão para que as grandes empresas dos EUA adaptem suas redes internas ao horário de verão

Mundo Estranho