Uma estudante de direito foi morta em uma festa universitária em São José dos Campos, no interior de São Paulo, no sábado (22). Mariana Angélica Fidélis Damasceno, 22 anos, foi baleada na cabeça pelo namorado, o soldado da PM Welington Aparecido Landim, 24. Em seguida, o soldado se matou com um disparo de sua arma, uma pistola ponto 40. Ele estava na Polícia Militar há quase dois anos.

Segundo a Folha de S. Paulo, o crime aconteceu na Chácara São José, por volta das 19h30 de ontem. No local acontecia um churrasco entre universitários que se formam em breve. Mariana era estudante da Unversidade do Vale do Paraíba (Univap). Ela já havia registrado boletim de ocorrência relatando que era ameaçada por Welington. 
Os dois chegaram juntos à festa. Na entrada, seguranças falaram que o soldado não devia entrar armado. "Nossa equipe solicitou que ele deixasse a arma no veículo dele, que estava em um estacionamento fechado e com seguranças vigiando. Ele foi ríspido e forçou a barra para entrar. Não tinha como impedi-lo", explica o advogado Jamil José Saab, da organizadora do evento. 
A motivação do crime é investigada. Testemunhas viram o casal brigando pouco antes do crime. Com os disparos, um estagiário de 22 anos foi atingido de raspão - ele teve ferimentos leves e já foi liberado. 

▬ BRIGAS 

O casal tinha uma relação com muitos problemas e Mariana chegou a acabar o namoro, que começou em 2013, em fevereiro deste ano. Foi quando ela registrou queixa na Delegacia de Defesa dos Direitos da Mulher afirmando que era ameaçada pelo soldado. 

No boletim, Mariana afirmou que o ex havia enviado um áudio para a amiga dela em que a ameaçava. "Queria saber com quem ela ficou. Se eu catar ela, vou dar uns tiros nela. Tô na neurose com essa menina". 


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