A alteração ocorreu em 2011, durante a campanha de lançamento da logomarca dos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O processo de mudança aconteceu por pedido do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), com intenção de igualar a grafia de outros países falantes da língua portuguesa, como Angola, Portugal, Cabo Verde, Moçambique etc., que já utilizavam a palavra sem a vogal.
Além disso, a palavra vem do esforço do CPI em afastar o sentido original da junção das palavras “paraplegia” e “olimpíada”, afinal de contas, tais jogos englobam muitos outros tipos de deficiência, não apenas dos cadeirantes – como foi o caso da primeira cerimônia, que reuniu 400 atletas paraplégicos.
O problema é que, segundo a maioria dos linguistas, estamos diante de um erro. A única flexão possível – ou pelo menos a recomendada – é com o uso da vogal. Ou seja, o certo seria “Parolimpíada”. O Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras não traz o termo “paralimpíada”. Já o dicionário Houaiss classifica a palavra desta forma: “malformação vocabular que Portugal e o Brasil passaram a usar (no Brasil, oficialmente a partir de 25 de agosto de 2012), a pedido do Comitê Paralímpico Internacional, para seguir o inglês paralympiad”. 
Os jogos Paralímpicos começaram em 1960, em Roma, na Itália, e desde então acompanham as Olimpíadas tradicionais, acontecendo algumas semanas depois. O nome, segundo a explicação oficial do comitê, faz referência justamente a essa frequência: a preposição “para” deriva do grego “ao lado”, ou seja, que acontecem junto (embora esse significado tenha começado a ser divulgado pelo CPI e COI apenas após a mudança).