A ideia por trás do pen drive não é novidade – afinal, ele nada mais é que uma memória de gravação, parecida com a que existe dentro do computador. Mas ela só pôde ser concretizada quando foi inventado o USB (sigla em inglês para “porta serial universal”), um tipo de conector que permite tanto a passagem dos dados quanto a da energia elétrica.
A primeira companhia a comercializar um pendrive foi a Trek Technology, de Cingapura, em 2000. Hoje já existem pendrives com capacidade de 1 terabyte.
E não é lenda: arrancar o dispositivo sem solicitar a desconexão eletrônica realmente faz mal. Ele só aguenta 1.500 “quebras” como essa. Mas, mesmo que seja bem conservado, o pen drive um dia acaba falhando. Ele aguenta uma média de 10 mil leituras e gravações.

1) CONEXÃO
Inventado por Ajay Bhatt, arquiteto de computadores da Intel, o USB foi a grande sacada do pen drive. Ele recebe pulsos de cargas elétricas de 10 a 13 volts vindos do aparelho onde está conectado, que mantêm o aparelho e executam a gravação
2) PROCESSAMENTO
Este microcontrolador funciona como uma “porteira” entre o USB e a memória. Nesta área, os pulsos elétricos que entram pela conexão são transformados em dados. Eles alimentam uma rede de transistores e células que gravam ou apagam os arquivos
3) GRAVAÇÃO
Os dados que vêm do processamento são armazenados aqui. É a famosa memória flash, similar à dos PCs (chamada de RAM). Seus chips são de um tipo que não precisa de energia para manter a informação gravada

4) Trava de leitura (opcional):impede a regravação ou leitura
5) Oscilador de cristal:controla a frequência dos pulsos
6) Lâmpada LED:indica o funcionamento do aparelho