A Bahia foi o segundo estado com o maior número de mortes em acidentes nas rodovias federais em 2015. Segundo um levantamento feito pela empresa Volvo, com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), 641 baianos perderam a vida nas estradas no ano passado. O estado ficou atrás apenas de Minas Gerais, que registrou 961 casos.  Sendo seguido por Paraná (584 mortes) e Santa Catarina (461 casos). 

A pesquisa aponta a falta de atenção como a principal causa de morte nas rodovias federais. Em todo o Brasil, 1.203 pessoas morreram por conta de distrações ao volante. O excesso de velocidade e a ultrapassagem indevida também são causas frequentes de acidentes. Os casos mais violentos, envolvem motoristas que dormiram no volante, estavam acima da velocidade, embriagados ou com problemas no veículo.
A assessoria da Polícia Rodoviária Federal na Bahia (PRF-BA) informou que a BR-324 é a campeã no número de acidentes, mas que as BRs 101 e 116 têm o histórico de acidentes mais violentos. A razão é o número maior de veículos de carga e carros pesados que circulam nessas vias. 
A PRF-BA acredita que a Bahia ficou na liderança do ranking porque possui malha viária maior que a de outros estados. A assessoria destacou também que o estado serve de ligação entre diferentes regiões do país, o que aumenta o número de veículos que circulam nas estradas e de acidentes.

► Programa

Em 2015, foram registrados 122.007 acidentes nas rodovias federais de todo o Brasil. No total, 90.110 pessoas ficaram feridas e outras 6.859 morreram em acidentes de trânsito. O número equivale a uma média de 18,8 mortes por dia. Por conta disso, a Volvo criou um Atlas da Acidentalidade no Transporte Brasileiro que está sendo lançado pelo Programa Segurança no Trânsito (PVST) da empresa.
O atlas apresenta um diagnóstico de acidentes de trânsito do país, com informações sobre os piores trechos em acidentes em todas as rodovias federais, as principais causas e as mais letais, os dias da semana e o horário em que mais acontecem acidentes por tipo de veículo. Confira o Atlas clicando aqui.