Nem sempre há justiça no futebol, mas o Atlético Nacional provou que ela existe em certos momentos. Num roteiro escrito a partir de uma fase de grupos quase perfeita, os colombianos entraram para a história no Atanasio Girardot, em Medellín, lotado. Com gol do iluminado Miguel Borja, algoz do São Paulo na semifinal, a equipe do treinador Ricardo Rueda espantou o qualificado Independiente del Valle e carimbou o passaporte para o Mundial de Clubes. A América dorme verde e branca, cores do envolvente futebol do Atlético Nacional. 


► RECORDE COLOMBIANO

Logo nos primeiros jogos da Libertadores, o Atlético Nacional se credenciou como um dos favoritos ao título. A melhor campanha da fase de grupos foi prova disso - cinco vitórias e uma derrota. No mata-mata, cinco vitórias, dois empates e uma derrota - a única no torneio, para o Rosário Central, na Argentina. Os 33 pontos somados fazem da trajetória um recorde na Libertadores, superando o Boca Juniors, campeão em 2003, que somou 32.


► QUE VENHA O REAL MADRID
Além da festa pelo segundo título da Libertadores na história, o Atlético Nacional carimba o passaporte para o Japão. No Mundial de Clubes o desafio pode ser mais complicado. Os campeões, caso cheguem à decisão, podem encarar o Real Madrid, classificado após conquista da Liga dos Campeões. 

Além das duas equipes, o América do México, vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf, e Auckland City, campeão da Liga da Oceania, também estão garantidos.