Dia sim, dia também, a reportagem do EXTRA noticia e faz barulho sobre casos de preconceito que ainda são frequentes em nossa sociedade. Nesta terça-feira, porém, não precisamos ir longe para colher o depoimento de mais uma vítima: durante transmissão ao vivo no Facebook do jornal, uma repórter foi ofendida diversas vezes enquanto mediava uma entrevista. Samanta Vicentini foi chamada de “gorda”, “gorducha” e “leitoa” por um homem que não teve constrangimento em se autointitular “gordofóbico”.
O termo (gordofobia) ainda não consta nos dicionários, mas deixa marcas diárias na rotina das pessoas consideradas fora do padrão ideal de beleza da sociedade. Para o EXTRA, ideal foi a resposta de Samanta ao usuário Rafael Monciozo Montiverdi, ainda durante a transmissão. A repórter pediu licença para a entrevistada e respondeu: “Gordo não é ofensa. Isso aqui é só embalagem. Falta de caráter é pior do que gordura”, disse.


Samanta continuou a entrevista, e recebeu mensagens de apoio e carinho da maioria dos espectadores que participavam do ao vivo. Em seguida, a repórter publicou em sua rede social um depoimento sobre o episódio, que reproduzimos a seguir.

O EXTRA printou as mensagens ofensivas e, em seguida, bloqueou o usuário do Facebook - tomando por base os Termos de uso e padrões da página do Jornal Extra, que não permite “Conteúdos impróprios, ofensivos, abusivos, caluniosos, difamatórios, fraudulentos, enganosos, ameaçadores e violentos” e “Comentários discriminatórios de qualquer natureza, em especial quanto a sexo, cor, raça, religião, idade ou situação econômica”. O EXTRA tomará as medidas judiciais necessárias.